domingo, 17 de agosto de 2008

Copo, faca e vela

O sangue corta a veia que fere a massa de promessas
Dias e noites escuros, sem luz, só dor, e os propósitos de despedaçam
Na hora errada para acontecer a coisa certa, parece que os anjos não ajudam
Tudo se tornou difícil e pesado, já não é tão fácil como antes
Talvez as rejeições deixaram marcas demais para viver
Ou ainda as infundáveis tentativas sem nexo de ser feliz inexistiram
Um copo, uma vela e uma faca em frente ao espelho, remetem sentimentos ambíguos

Já nem lembro de meus princípios e vontades, tudo o que restam são dúvida e confusão
E é isso que sou, dúvida e confusão, dor e sofrimento interior
Auto rejeição e destruição em alta...

De que adianta ser diferente?
De que adianta querer fazer as coisas de maneiras belas?
Alguém sabe ainda o que é romantismo?
Alguém ainda precisa disso?

Talvez devesse rever meus conceitos...