O seu olhar já não me atinge mais
E a sua boca como cera se derrete
E me faz querer olhar para trás
De forma imensa volta a balsa que te traz
E meu peito que palpita na canção
Se faz vinco de porcelana e pó na calçada
Das pedras que se batem e se encaixam
Para reconstruir a pista da minha própria execução
Seu passo lento, mas eficaz
Se retrai em tatos, fatos e olfatos
De tantos tacos e verniz da porta aberta e matiz
Que reconduzem a vida lenta de sua própria escravidão
O tempo parou como eu pedi e o erro consentido ficou mudo
Nos dedos úmidos do toque e calor de um ventre ardente
Se levanta e se retorce ao som da voz que rima e canta
Que encerra a cena, reduz o take, refaz o plano e o filme acaba
terça-feira, 14 de julho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Dia dos namorados??
Inventaram o dia dos pais, dos avós, do amigo... e esse dia macabro, o dia dos namorados!
Por que parece que todo mundo se ama nesta data?
Você olha na rua os casalzinhos de mãos dadas, o rapaz comprando uma jóia, a menina comprando uma cesta
De repente neste dia todos os problemas de relacionamento se acabam, os motéis ficam lotados, os restaurantes, a economia gira...
Mas, e daí? Esta data é uma data para vender, ou para celebrar o amor dos pombinhos apaixonados?
E os casais de namorados pobres, que não tem dinheiro nem para pagar um "xis-salada", ou comprar um botão de rosas, vão comemorar o quê?
Acredito mais em um "dia a dia" dos namorados, que um dia!
Você quer valorizar a pessoa amada? Então por quê não a ama acima de tudo? Acima de você mesmo? Por que não prova com atos, com a sua vida que o amor é de verdade?
Outra coisa que eu vejo são as pessoas usar do amor para o sexo. Gente o sexo tem que ser o fruto do amor, não o amor ser usado para conseguir sexo.
Ocasião hipotética 01:
O homem quer sexo com sua namorada, que parece um pouco indisposta, sem vontade de realizar o ato. O homem chega com um presente, fala algumas coisas idiotas, e solta um "eu te amo" para desencadear uma sequência de beijos, abraços e carícias que acabarão em sexo. Ele quis realmente expressar o amor?
Ocasião hipotética 02:
Um jovem rapaz terminou com a garota, não suportava ela, mas não encontra ninguém para substituir, sentindo necessidade de realizar "atos bem próprios" acaba indo atrás de sua ex, para tentar, algo que seja bom para ele. Assim vai lá, puxa um assunto, pergunta como está, faz-se de interessado, para que ela caia na armadilha... e quando ela perceber... "tchum!", caiu de novo na rede.
Resumindo: usa-se o amor, mas não se vive o amor, por isso que se precisa de um dia, para lembrar as pessoas que é necessário amar, não só "transar" o corpitcho!
Gente, as pessoas não são disk-pizza de sexo, nem de beijo, nem de nada... respeitem-se, valorizem-se, procure gostar das pessoas pelo que elas são, não pelo que elas tem!
Feliz vida para os namorados!
Por que parece que todo mundo se ama nesta data?
Você olha na rua os casalzinhos de mãos dadas, o rapaz comprando uma jóia, a menina comprando uma cesta
De repente neste dia todos os problemas de relacionamento se acabam, os motéis ficam lotados, os restaurantes, a economia gira...
Mas, e daí? Esta data é uma data para vender, ou para celebrar o amor dos pombinhos apaixonados?
E os casais de namorados pobres, que não tem dinheiro nem para pagar um "xis-salada", ou comprar um botão de rosas, vão comemorar o quê?
Acredito mais em um "dia a dia" dos namorados, que um dia!
Você quer valorizar a pessoa amada? Então por quê não a ama acima de tudo? Acima de você mesmo? Por que não prova com atos, com a sua vida que o amor é de verdade?
Outra coisa que eu vejo são as pessoas usar do amor para o sexo. Gente o sexo tem que ser o fruto do amor, não o amor ser usado para conseguir sexo.
Ocasião hipotética 01:
O homem quer sexo com sua namorada, que parece um pouco indisposta, sem vontade de realizar o ato. O homem chega com um presente, fala algumas coisas idiotas, e solta um "eu te amo" para desencadear uma sequência de beijos, abraços e carícias que acabarão em sexo. Ele quis realmente expressar o amor?
Ocasião hipotética 02:
Um jovem rapaz terminou com a garota, não suportava ela, mas não encontra ninguém para substituir, sentindo necessidade de realizar "atos bem próprios" acaba indo atrás de sua ex, para tentar, algo que seja bom para ele. Assim vai lá, puxa um assunto, pergunta como está, faz-se de interessado, para que ela caia na armadilha... e quando ela perceber... "tchum!", caiu de novo na rede.
Resumindo: usa-se o amor, mas não se vive o amor, por isso que se precisa de um dia, para lembrar as pessoas que é necessário amar, não só "transar" o corpitcho!
Gente, as pessoas não são disk-pizza de sexo, nem de beijo, nem de nada... respeitem-se, valorizem-se, procure gostar das pessoas pelo que elas são, não pelo que elas tem!
Feliz vida para os namorados!
domingo, 22 de março de 2009
Paraíso e Inferno
As religiões ocidentais, principalmente a cristã, e suas igrejas pregam muito sobre o céu e o inferno. Eles indicam dois lados opostos que não podem estar próximos, indicando um dualismo exclusivo, onde o bem está, o mal não pode estar, e vice-versa.
As religiões orientais usam o mesmo dualismo, mas ao contrário do ponto de vista cristão, no oriente, no taoísmo, budismo, e outras tantas religiões trabalham o bem e o mal, como complementares entre si, como coexistentes e necessários entre si. Ou seja, para haver o céu, tem que ter o inferno, onde existe o bem, o mal também está presente.
Creio que assim também é a nossa vida, mas nem sempre com a visão oriental, nem sempre com a ocidental. Algumas vezes vemos a bondade e a maldade lado a lado. Outras, vemos apenas a bondade, ou só a maldade.
Mas, o que é a bondade? Ela existe em sua forma pura? Uma criança nasce totalmente boa, e depois o meio a torna má? Ou dentro dela já existia um pedacinho da maldade?
Uma pessoa que vive em um meio cheio de criminalidade pode ser totalmente má? Ou ainda pode se tornar boa?
Acredito que tudo é uma questão de singularidade de situação, sendo impossível dizer com certeza, ou estabelecer regras que indiquem as tendências do bem e do mau.
Enquanto isso, busque fazer sua parte, sendo ela má, ou boa. Pois como tiver de ser, será!
As religiões orientais usam o mesmo dualismo, mas ao contrário do ponto de vista cristão, no oriente, no taoísmo, budismo, e outras tantas religiões trabalham o bem e o mal, como complementares entre si, como coexistentes e necessários entre si. Ou seja, para haver o céu, tem que ter o inferno, onde existe o bem, o mal também está presente.
Creio que assim também é a nossa vida, mas nem sempre com a visão oriental, nem sempre com a ocidental. Algumas vezes vemos a bondade e a maldade lado a lado. Outras, vemos apenas a bondade, ou só a maldade.
Mas, o que é a bondade? Ela existe em sua forma pura? Uma criança nasce totalmente boa, e depois o meio a torna má? Ou dentro dela já existia um pedacinho da maldade?
Uma pessoa que vive em um meio cheio de criminalidade pode ser totalmente má? Ou ainda pode se tornar boa?
Acredito que tudo é uma questão de singularidade de situação, sendo impossível dizer com certeza, ou estabelecer regras que indiquem as tendências do bem e do mau.
Enquanto isso, busque fazer sua parte, sendo ela má, ou boa. Pois como tiver de ser, será!
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