Vejo nos últimos tempos uma mania besta, de achar sempre um culpado por um erro, ou problema. Primeiro culpamos nossos pais, por nos terem criado com nossos defeitos e manias. Depois os amigos de infância que também são culpados por nossos pais, por ter nos influenciado negativamente.
Depois nos apaixonamos, nos decepcionamos e culpamos o outro(a) de nossos sentimentos feridos. Aí entra mais uma injusta de viver. Como sofremos devido a acontecimentos do relacionamento passado, nos fechamos dizendo que não vamos mais nos apaixonar, não iremos mais sofrer. Nos fechamos num casulo onde ninguém entra. Acabamos tratando qualquer um que se interesse por nós, como o culpado por nossos sofrimentos. Talvez até ficamos com uma ou outra pessoa, mas daí vem nossa autodefesa e nos faz agir, da mesma forma como agiram conosco.
Será que temos que viver dessa forma, sofrendo, chorando, e evitando que as pessoas tenham uma oportunidade de ser feliz. Será que vamos deixar de ser feliz por causa disso, evitando tentar um novo relacionamento, por medo de que iremos sofrer de novo?
Por que sempre temos que encontrar um culpado pelos problemas e acontecimentos da vida? Uma coisa aprendi: não posso me fechar, pois além de sofrer com a dor que me fizeram, estarei me impedindo de ser feliz. E eu quero ser feliz. Prefiro errar tentando que evitar pessoas e morrer sozinho. Eu mereço ser feliz. Os sofrimentos virão de uma forma ou outra, o risco existe sempre, então prefiro estar aberto a oportunidade de ser feliz.
Nem sempre existe um culpado. As coisas acontecem na vida, muitas vezes motivadas por muitos aspectos diferentes, nem sempre se age como se quer, nem se pode ser um robô que não sente, não sofre, não erra. O erro é inerente ao ser humano (sério??), logo arrisque-se errar, arrisque-se tentar! É errando que se acerta, é andando que se chega ao destino, é ficando pelado que se toma banho! hehe
Enfim, digo isso, porque fiz todas essas burradas. Já fiquei anos sem me arriscar num novo relacionamento. Já fiquei meses sem sair de casa, por medo de não conseguir me relacionar com as pessoas, e por medo de sofrer desprezo, rejeição. Quer pior sentimento que se sentir rejeitado? Ainda hoje tenho que lidar com essas coisas e sei que sempre será assim, mas vou me arriscando! Não se culpe, nem culpe ninguém pelas coisas ruins. Aceite que elas aconteceram, supere-as e continue em frente. Encontre seu caminho!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Quase desabafo...
Não importa o tanto que você se dedique à uma pessoa
Não importa os sacrifícios que você pode ter feito
O que mais vai importar é o que ela quer
Se todas as vezes que ouvi as desculpas: "preciso de um tempo para mim",
"Quero ficar sozinha", "melhor a gente não se ver mais", tirasse uma foto
Já haveria completado alguns albuns.
Se fosse contar às vezes que eu fiz isso, talvez não chegaria a tanto.
Isso dá uma sensação de incapacidade. "Melhor sozinha que com você".
E o lance de "preciso de espaço" é coisa pra sem terra!
Enfim só mais um desabafo de uma tentativa mal sucedida de fazer alguém feliz.
Mais uma tentativa de arriscar mesmo sabendo que ia dar merda.
Prefiro me magoar tentando, do que morrer sozinho por ter me fechado.
Não importa os sacrifícios que você pode ter feito
O que mais vai importar é o que ela quer
Se todas as vezes que ouvi as desculpas: "preciso de um tempo para mim",
"Quero ficar sozinha", "melhor a gente não se ver mais", tirasse uma foto
Já haveria completado alguns albuns.
Se fosse contar às vezes que eu fiz isso, talvez não chegaria a tanto.
Isso dá uma sensação de incapacidade. "Melhor sozinha que com você".
E o lance de "preciso de espaço" é coisa pra sem terra!
Enfim só mais um desabafo de uma tentativa mal sucedida de fazer alguém feliz.
Mais uma tentativa de arriscar mesmo sabendo que ia dar merda.
Prefiro me magoar tentando, do que morrer sozinho por ter me fechado.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
As noites que pareciam dias que pareciam noites
Idiota em sofrer por pensar em uma mulher
Pensando que ela o vai querer, na mesma medida que ele a quer
Insensato! Acreditou em um semi amor.
Se entregou e tentou de forma alguma causar a dor.
Era a flor que caía da pedra. Era o mar que a rocha embebeda.
Dos espinhos cravados na terra, sai o sangue que a alimenta.
E assim, no mais perfeito e lindo dia, foi-se embora, a alegria
E o bem que tanto lhe fazia era quase um sinônimo de apostasia.
Estilhaços dos prédios bombardeando o coração
É a solidão é a distância que torna a esperança um beco sem saída, onde a luz não quis mais voltar.
E ele diz NÃO! Não vou me apaixonar
É quase um remar contra a maré em praia vazia
Vem o medo de novamente se apegar
E tomar um belo banho de balde cheio de água fria
Ele tenta mas nada parece funcionar
São muitos desencontros pra acontecer num só dia.
E a teimosia o faz tentar, lutando para não sofrer de amor
Como tantas vezes já aconteceu por se dispor
Mas, de forma alguma quer a machucar, sempre lhe quer bem
E a incerteza de ser correspondido, machuca mais que o medo do perigo
De ser desmascarado por sua falta de abrigo que o faz se molhar em chuva passageira
Mas, há de ser sempre assim, para quem se envolve o início ou o fim se assemelham
O esforço que em vão se foi, pegar o carro, deixar o pai, adiantar o horário...
Vai lutando para não se sentir muito otário, pois sabe que os amores podem acontecer
E ele a acha especial demais para abandonar assim, sem escrever algumas linhas no nanquim...
É tempo de tentar!
Pensando que ela o vai querer, na mesma medida que ele a quer
Insensato! Acreditou em um semi amor.
Se entregou e tentou de forma alguma causar a dor.
Era a flor que caía da pedra. Era o mar que a rocha embebeda.
Dos espinhos cravados na terra, sai o sangue que a alimenta.
E assim, no mais perfeito e lindo dia, foi-se embora, a alegria
E o bem que tanto lhe fazia era quase um sinônimo de apostasia.
Estilhaços dos prédios bombardeando o coração
É a solidão é a distância que torna a esperança um beco sem saída, onde a luz não quis mais voltar.
E ele diz NÃO! Não vou me apaixonar
É quase um remar contra a maré em praia vazia
Vem o medo de novamente se apegar
E tomar um belo banho de balde cheio de água fria
Ele tenta mas nada parece funcionar
São muitos desencontros pra acontecer num só dia.
E a teimosia o faz tentar, lutando para não sofrer de amor
Como tantas vezes já aconteceu por se dispor
Mas, de forma alguma quer a machucar, sempre lhe quer bem
E a incerteza de ser correspondido, machuca mais que o medo do perigo
De ser desmascarado por sua falta de abrigo que o faz se molhar em chuva passageira
Mas, há de ser sempre assim, para quem se envolve o início ou o fim se assemelham
O esforço que em vão se foi, pegar o carro, deixar o pai, adiantar o horário...
Vai lutando para não se sentir muito otário, pois sabe que os amores podem acontecer
E ele a acha especial demais para abandonar assim, sem escrever algumas linhas no nanquim...
É tempo de tentar!
terça-feira, 18 de maio de 2010
Solidão Biográfica
Sempre quis acreditar num grande amor
E o medo que o impedia de lutar
A insegurança que o fazia vacilar.
Antes que acabe o dia ela vai voltar
Mas, talvez ainda é cedo pra uma nova tentativa
E certos rumos que a vida vai levar e não vacila.
A cada segundo a flor se fecha um pouco mais
O frio que a cerca só restringe
A forma fica um pouco irregular
Ele só queria amar e fazê-la feliz
Mas, o tempo muda, a vida corre e o destino não quis
Fez criar esta resoluta mutação que não muda, nem se deixa
Não transpassa, nem se joga para voar, mesmo que a noite fria vá passar.
Tão isolado, vaso, barro pronto, que endurece e não parece endireitar
Tão ferido, e espinhoso, a cicatriz que não se cura e com ela as dores voltarão.
Na inocência de crer no amor, o mundo parece tão sujo e sem um pingo de pudor
Que de olhar causa náuseas, horror, pela inveja que destrói a esperança alimentada pela cobiça
Talvez por migalhas que a tantos vê sobrar, querendo um pouco do banquete salutar
Mas, no fim, não passaria de alegoria, um objeto qualquer, sem a essência do ente que é desejado
E do sentimento que não vive...
E o medo que o impedia de lutar
A insegurança que o fazia vacilar.
Antes que acabe o dia ela vai voltar
Mas, talvez ainda é cedo pra uma nova tentativa
E certos rumos que a vida vai levar e não vacila.
A cada segundo a flor se fecha um pouco mais
O frio que a cerca só restringe
A forma fica um pouco irregular
Ele só queria amar e fazê-la feliz
Mas, o tempo muda, a vida corre e o destino não quis
Fez criar esta resoluta mutação que não muda, nem se deixa
Não transpassa, nem se joga para voar, mesmo que a noite fria vá passar.
Tão isolado, vaso, barro pronto, que endurece e não parece endireitar
Tão ferido, e espinhoso, a cicatriz que não se cura e com ela as dores voltarão.
Na inocência de crer no amor, o mundo parece tão sujo e sem um pingo de pudor
Que de olhar causa náuseas, horror, pela inveja que destrói a esperança alimentada pela cobiça
Talvez por migalhas que a tantos vê sobrar, querendo um pouco do banquete salutar
Mas, no fim, não passaria de alegoria, um objeto qualquer, sem a essência do ente que é desejado
E do sentimento que não vive...
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