Apenas um texto no teto.
Desses que você esquece que está ali.
Se acostuma a vê-lo sempre no mesmo lugar que já não consegue reparar o que havia nele.
Desses que você esquece que está ali.
Se acostuma a vê-lo sempre no mesmo lugar que já não consegue reparar o que havia nele.
Era uma recordação de um amor que se passou?
Era uma mágoa profunda, machucado leve ou uma lágrima?
Depois de tanto tempo com ele ali, ficou difícil ter a
coragem para cutucá-lo.
Como o baú de fotografias empoeirado com aquelas lembranças tão antigas da infância que ataca a alergia.
Como o baú de fotografias empoeirado com aquelas lembranças tão antigas da infância que ataca a alergia.
Vamos lá! Espirrá-lo de uma vez não pode ser tão mal, nem tão
ilegal, ou imoral.
Peraí! Pra onde ele foi? Como era mesmo... tinha aquele
começo que dizia umas coisas confusas... e tinha aquela frase de efeito no
final... Começava mais ou menos assim: “Apenas um texto no teto...”
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