quinta-feira, 6 de março de 2008
Sombras no retrovisor
Vejo sombras dos mortos no retrovisor embassado pela lama
Os buracos tiram minha concentração no sol e universo
Que conspiram por um período de recesso atemporal
Linhas difusas que se unem para dar formas a abstrações desregradas
Sinto o frio, o chão, o céu e o cheiro de jasmim
E as flores já não tão coloridas emboloram sobre o criado-mudo
Assim me calo sobre os medos e as consequências das escolhas em vão
Ah, se eu soubesse não seria fraco e insconseqüente...
Mas, o mundo gira e eu não tenho pressa, venha o que tiver de ser!
22/10/07
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Um comentário:
nossa! adorei!
vou ler sempre e recomendo.
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