A cada segundo sinto minha insignificância para o universo!
Muitas coisas dando errado, tentativas de melhora, cada vez piores
Fantasmas do passado que pensei ter vencido, batem no meu rosto e me fazem sangrar
Decepção em massa, fracassos recontados, esquecimento social
Sou verme, germe, bactéria digerida bruscamente
Esperava o mínimo da minha vida social, e o máximo de negação foi meu fruto
Me joguei ao vento e todas as vezes a queda foi brusca
As marcas atrapalham meu andar, minhas pernas parecem carbonizadas pelo desprezo
Assim me jogo ao chão, apago a luz, e deixo o pranto tomar posse disso que eu chamo de corpo
Somente o egoísmo vai me salvar, não tenho outra opção... quem se importa?
Cada um está ocupado, buscando sua própria satisfação, e interesses, sendo assim dessa forma hipócrita, prefiro buscar meu próprio caminho escuro
Onde me protegerei de tudo e todos, dentro de minha bolha ninguém poderá me atingir, e assim não serei feliz, mas pelo menos evitarei muito sofrimento
O sofrimento social, o sofrimento das relações humanas, a espada da solidão, o prazer de ser esquecido, e ignorado!
E ao sair, por favor, mantenha a porta fechada!!!
11/01/08
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