terça-feira, 24 de junho de 2008

Espinhos e Fantasias


Do espinho da rosa que transforma o ar
Veio a flecha que tomou a mão ao peito
E da chaga aberta pelo cravo
Pétalas destruídas pelo orgulho
Sonhos desabados aos pedaços
Promessas quebradas e esquecidas
Palavras jogadas ao vento e ao relento
Lento, calado e mudo, apenas abri um leve ar de simpatia
E fiz a volta pela esquerda
Assim a floresta de ações não pensadas e discursos não medidos cresceu Aumentando as dores dos corações partidos pela chama da paixão passageira
Que pegou carona rapidamente e se foi pelo leito do rio
Deixando somente rastros e passos apressados, sorrisos e fragrâncias...
De qualquer forma esse foi, é e vai ser o ciclo, até que a mitologia se torne real
Desmaquiando as fantasias para o triste chão batido da realidade

30/10/07

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