terça-feira, 24 de junho de 2008

Vultos II


A cada nova confusão tudo se torna mais claro
Em meio as difusões e desfoques de acontecimentos
Outro passo em falso, um novo buraco no caminho
A palavra estranha dita em meio a chuva
O beijo roubado dentro do carro
O ombro para repousar
E vultos permanecem na mente
Como sujeira que fixou-se na lente
Medos, labirintos, avessos, tropeços
Cada um com sua respectiva gaveta na estante
Talvez tudo seja somente uma conseqüência do lúpulo!

11/11/07

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