quinta-feira, 9 de outubro de 2008
RJ e as saudades do RJ
Entre os quases, quase me perdi mais uma vez...
Entre claras, carlas, camilas e cleonices me joguei
Pensei por tantas vezes acreditar no que seria bom
Talvez só o egoísmo forçou pra guardar pra mim
Sinto saudade de todas as coisas boas que vivemos
Sinto saudade, da saudade que saudosamente me incomodava
Assim, eu dormia mais sereno, com os olhos densos, mas feliz
Os caminhos que levam ao Rio, são tão estreitos que me tiraram sangue
Sangue que sangra a alma, parva e lúcida, pronta pra sair e tocar o abstrato
Mas, mesmo assim, as luvas usadas na cirurgia do curar-se tornam-se brancas
Ao concentrar-se nas impávidas névoas que se dissipam ao pôr-do-sol
E é nessa prosa, que a minha língua entrosa,
sem termos, rimas, pares
Arcos, pontes, bondes, ases
Taxis, metrôs, onibus e caminhadas
Vans, bondes, leitos e jornadas
Sobrevivi com marcas e cicatrizes
Dores, lembranças e matizes
Onde os tons claros e puros
Tornaram a pintura mais nítida
RJ sai do RJ
23/02/08
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Um comentário:
Muito bom :)
eu tô tão 'fraquinha' esses últimos dias pra escreer!
dhsaudhsaudhsaudhasdhsaudh
como diz uma música do teatro mágico: ' a dúvida traz inspiração'
ou algo assim! hdusahdsaudhsaudsad
ain, que besta! (eu)
bom, a finalidade disso é pra dizer que gostei do texto! :*
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