Algumas vezes me vejo assim, sem cor, desbotado
Cansado de procurar o que ainda não encontro...
Às vezes cego pela dor, ou daltônico pela solidão...
Outras perdido em tantos sonhos e anseios
Que já nem sei mais quem sou.
Não sei se sou quem gostaria que fosse
Ou se serei aquele que um dia pensei ser
Mas, ainda encontro a saída do escuro labirinto que me esconde
Sei que lá fora ainda existe luz, mesmo que ainda não a tenha encontrado
A esperança ainda me persegue, e me faz viver os dias que ainda me restam
Da maneira como puder, da maneira que vier!
texto escrito em 24/03/06
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